A história da humanidade é marcada por conflitos armados, guerras e batalhas que tiveram consequências desastrosas para a sociedade. Embora, historicamente, seja possível justificá-la – e até compreendê-la – em certas circunstâncias, a persistência do homem em recorrer à violência para resolver conflitos é uma via de resolução que desafia o grau de civilidade e a moral ético-jurídica forjados ao longo da existência humana.
As guerras têm um custo econômico e social enorme, com impactos desastrosos no bem-estar das pessoas. Os recursos que poderiam ser usados para melhorar a qualidade de vida da população são desviados para financiar a guerra, incluindo armamentos, soldados, suprimentos e infraestrutura. Além disso, as guerras causam uma enorme perda de vidas humanas e deslocamento forçado de populações, gerando sofrimento e trauma para os envolvidos.
Apesar desses custos, muitos líderes políticos ainda insistem em recorrer à guerra como uma solução para seus problemas. Alguns podem acreditar que a guerra é necessária para proteger seu país ou para alcançar objetivos políticos, mas a realidade é que os ganhos marginais da guerra nunca superam os benefícios do estado de bem-estar social que só é possível atingir em tempos de paz.
Em tempos de paz, o governo pode concentrar seus recursos em melhorias sociais, como saúde, educação, infraestrutura e emprego. Essas melhorias aumentam a qualidade de vida da população, ajudando a reduzir a pobreza, melhorar a segurança alimentar e aumentar a expectativa de vida. Além disso, a paz promove a estabilidade política e econômica, aumentando a confiança dos investidores e atraindo novos negócios, o que, por sua vez, estimula o crescimento econômico.
Em última análise, é importante lembrar que as guerras não resolvem problemas, mas sim geram novos problemas e agravam os existentes. A insistência em recorrer à violência como forma de resolver conflitos só serve para perpetuar a dor e o sofrimento da humanidade. Ao invés disso, é necessário buscar soluções pacíficas para resolver disputas, através do diálogo, negociação e cooperação entre as nações.
Somente assim poderemos alcançar um estado de paz duradouro, que promova o bem-estar social e econômico de toda a humanidade.
Paz consistente e duradoura a todos.
Eduardo Pires
Imagem: Freepik