Em um dia que se discute qual o verdadeiro nome do projeto de lei que pretende regular as plataformas de mídia social, corrigir as deformações de conduta quanto à proliferação de falsas informações, e responsabilizá-las por isso, comemora-se também o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Informação completa e plural é aquela apurada e verificada com plena liberdade. Sem vieses de interesses e sem opiniões próprias de quem está dentro da bolha. Isto é liberdade de fala, de discussão e de comunicação.
Dar audiência a informações ruidosas, com interesses em extermínios de ideias, de gente, de movimentos ou de propósitos é crime e manter este conteúdo fora do alcance das crianças não pode ser classificado como censura.
Isso não coloca em julgamento se temos ou não Liberdade de Imprensa.
O poder de julgamento das plataformas está ameaçado por uso indevido.
O que as plataformas tem de aceitar, definitivamente, é o fato de serem palco de debates públicos de altíssimo alcance e, por conta disso, ter como princípio o cuidar e impedir a disseminação de desinformação.
Identificar os "criminosos" que se escondem atrás de perfis falsos e retirar do ar conteúdos enganosos nunca poderá ser algo classificado como restrição da liberdade de expressão, e sim como punição de bandidos digitais.