A eliminação da seleção brasileira feminina, na Copa do Mundo da Austrália, traz à tona o eterno dilema: criamos expectativas irreais sobre o sucesso? Ou é absolutamente normal e esperado fracassar?
No fundo, tudo se trata de ponderar se a persistência, mesmo num mundo cada vez mais veloz, onde a meta é ter sucesso – medido pelo tanto de dinheiro que se acumula, no menor tempo possível – é um valor a ser cultivado, ou não passa de mais um daqueles mantras de autoajuda que estão na boca dos milhões de “coaches da vida” que povoam o território livre das redes sociais.
A verdade é que persistência sempre foi – e continua sendo – uma qualidade fundamental para lidar com os desafios da vida. Mais ainda em nosso tempo, quando somos constantemente comparados e, exatamente por conta disso, condenados a sentir ansiedade, frustração e inadequação.
Definir expectativas realistas, portanto, significa reconhecer que o sucesso não acontece da noite para o dia. Na maioria das vezes, quando ele vem, demora anos, décadas. Em vez de olhar o fracasso como derrota definitiva, é preciso encará-lo como oportunidade de aprendizado.
Lembre-se que Walt Disney, antes de criar a Disney, foi demitido de um jornal por falta de criatividade e teve sua primeira empresa de animação falida. Vincent van Gogh vendeu apenas uma pintura durante sua vida e enfrentou desafios pessoais e financeiros.
A verdade é que o fracasso é nosso eterno companheiro e que, apenas as vezes, nos encontramos com o sucesso. Cada desafio superado, mesmo que resulte em um resultado menos favorável, traz consigo lições valiosas que nos aproximam do sucesso.
Fracassou? Alegre-se, você está no caminho correto!
Bom resto de semana a todos!
Eduardo Pires