Amanhã, a cidade de São Paulo completa 470 anos e, embora já uma senhora de quase cinco séculos, muitos insistem em dizer que ela não é para amadores. Será?
Somente a Secretaria de Cultura do Estado, num único dia, organizou e proverá, a quem quiser, homenagens à Rita Lee, clínica de altinha, sarau, roda de conversa, espetáculo com mágica e ventriloquia. E ainda, oficinas de light painting, de criação de bonecos de papel e de estamparia manual.
Os Museus da Língua Portuguesa, do Futebol, Afro Brasil Emanoel Araujo, de Arte Sacra, das Culturas Indígenas, a Pinacoteca de São Paulo, entre outros, terão entrada gratuita no dia do aniversário de São Paulo.
Isso significa, ao contrário do que muitos dizem, que São Paulo é sim para amadores, profissionais, inexperientes, experientes demais, e quaisquer outros que queiram aqui se abrigar ou tentar a sorte que, não se nega, é mesmo difícil de ser encontrada nesta que já foi a terra da garoa e, desde muito, tornou-se a terra das inundações e enchentes.
De todo modo, por mais ou menos acolhedora que possa se apresentar de tempos em tempos, em São Paulo cabem todos. Inclusive eu. E, por isso, sou muito grato.
Parabéns, Sampa!
Odeio amar você com toda força que amo de odiar!
Eduardo Pires